Não Acenda a Luz
Baseado em uma lenda urbana americana.
Camila e Thaís estudavam para a última prova do Semestre da faculdade. Faziam o mesmo curso e dividiam o quarto a dois anos. Camila era uma garota mais solta e gostava de farras. Thaís era a mais estudiosa e preocupava-se mais que o normal com as notas.
- Thaís vai ter uma festinha hoje no dormitório dos meninos. eles nos convidaram.
- Camila, eu tenho que estudar amanhã é a prova valendo todo o semestre.
- Para. Você só pensa em estudar e quase nunca se diverte.
- Isto não é verdade, eu fui ao cinema com o Pedro.
- Thaís ! Isto foi no mês passado. E não sei como o Pedro consegue namorar com você. Você não se diverte.
- Para Camila, vamos terminar de estudar.
Duas horas de estudo.
Começou a escurecer.
- Thaís ultima chance. vamos pra festa?
- Eu preciso descansar.
O telefone interrompe.
- Alô. Ei Pedro. Sim, a Thaís esta sim. Vou passar pra ela.
- Ei meu amor. O que? Mas hoje? Amanhã tem a prova do semestre. Eu sei. Tudo então. As Sete? Certo.
- Então quando sua melhor amiga e colega de quarto te chama você tem que estudar. Mas quando é o gatinho você está disponível?
- Nós não vamos a nenhuma festinha. Só vamos tomar um refrigerante e ele vai vir estudar comigo.
- Então a festinha hoje vai ser aqui?
- Não vai ter festinha Camila.
- Thaís você tem que relaxar e desestressar para fazer uma boa prova.
- Nem todos são como você Camila. Não intendo como você pode se dar bem nas provas depois de uma noite de bebedeira.
- É por que eu sou uma Einstein.
Risadas.
Camila pegou sua bolsa e despediu-se da amiga com um beijo no rosto. Thaís foi para o chuveiro.
Quase as duas da madrugada.
- Ei Camila vamos para seu quarto, gata.
- Calma gatinho. esqueceu que eu divido o quarto com uma amiga.
- Vamos ser silenciosos.
- Gatinho, eu não sou silenciosa.
- Assim você me deixa louco.
- Calma, vou ver se minha colega de quarto está dormindo ou se foi para o quarto do namorado dela. Me espere aqui.
O corredor dos dormitórios estava escuro. Duas ou três vezes, Camila tropeçou em em suas próprias pernas. Estava tão bêbada que mal se mantinha em pé.
Entrou no quarto escuro. Esbarrou em um livro na mesa na entrada. um gemido enlouquecido soou abafado.
- Desculpem podem continuar, eu não vi nada. Já estou saindo.
Camila saiu sem nem acender a luz. correndo pelo corredor encontrou-se com seu acompanhante na saída do corredor.
- Vamos para o outro lugar gatinho. Hoje a minha colega de quarto está numa festinha particular.
Na manhã seguinte a ressaca da bebedeira da noite anterior latejava a cabeça de Camila. Mas estava mais preocupada com a amiga que ainda não apareceu pra fazer a prova.
Camila terminou a prova rapidamente e saiu correndo para o quarto. Algo aconteceu para que Thaís não fizesse a prova. entrando no quarto. Camila abriu as cortinas e viu que Thaís ainda dormia.
- Thaís o que aconteceu? você perdeu todo o semestre. Como você pode perder a prova.
Thaís não respondia.
- Thaís acorde.
Camila sacudiu a amiga para acordá-la e sentiu algo úmido tocando seus dedos expostos pela sandália..
- Acorde Thaís.
Camila puxou o cobertor e virou sua amiga de barriga pra cima.
Um grito agudo ecoou por todo o Campus
A barriga de Thaís estava destroçada
Camila correu em direção a porta o terror novamente tomou conta de sua mente. o pânico era tão grande que chegou a perder a voz no meio do grito.
Camila entrou em choque.
Atrás da porta havia uma mensagem escrita com o sangue de Thaís:
"Feliz por não ter acendido a Luz?"
Este conto é baseado em outros contos sobre uma Lenda Urbana Americana.
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