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26/01/2017

O Corpo Seco do Cemitério, em várias cidades do interior de São Paulo.

O Corpo Seco do Cemitério, em várias 

cidades do interior de São Paulo.



O "Corpo Seco" é uma assombração cuja lenda, relativamente recente, de meados do século XX, é contada em São Paulo. "Nem a terra aceita receber as pessoas que maltratam seus pais". Este foi um homem chamado Zé Maximiano, morador do município de Monteiro Lobato, região da Serra da Mantiqueira, conhecido por bater no pai e na mãe.
Quando morreu, supostamente de "morte matada" (assassinado), foi enterrado no cemitério Municipal, porém, foi rejeitado pela sepultura e passou a assombrar o local. Por este fato acharam por bem transferir o corpo para um lugar ermo e, por recomendação do padre da cidade, decidiram por uma gruta cuja entrada era delimitada por um córrego, pois, a lenda dizia que tal entidade não atravessa a água. Um amigo do defunto, Pedro Vicente, encarregou-se de fazer o transporte. O corpo foi colocado em um balaio e, ainda por recomendação do padre, Pedro levou consigo uma vara de marmelo, pois havia risco do morto se rebelar e, nesse caso, o jeito era bater-lhe com a vara. Dito e feito, o Corpo seco tentou agarrar o amigo a fim de matá-lo, mas foi repelido com varadas.
Diz o povo que entes como Corpo  seco agem nas noites de sexta-feira à meia noite. Aparece na beira dos rios e açudes e se alguém aparece, pede para ser transportado para a outra margem. Em troca, promete revelar o esconderijo de um tesouro. Seja no barco ou nas costa do benfeitor, quando está no meio do curso d'água, a assombração começa a pesar e assim, afunda pequenas embarcações ou a pessoa que o carrega nas costas matando sua vítima por afogamento. Outros contam que ele fica nas estradas tocaiando os transeuntes dos quais, ao modo dos vampiros, chupa o sangue para se manter na Terra evitando, deste modo, ser tragado para os quintos dos infernos.
Há ainda relatos do Corpo seco nos estados do Paraná, Amazonas, Minas Gerais, em alguns países africanos de língua portuguesa, relatados por soldados brasileiros veteranos da missão UNAVEM III e na região Centro-Oeste do Brasil, principalmente.
Em Ituiutaba, Minas Gerais, há uma variação desta lenda, onde conta-se que o Corpo seco, depois de ser repelido pela terra várias vezes, é levado por bombeiros à uma aparente caverna em uma serra que fica ao sul do município. Dizem que quem passa à noite pela estrada de terra que margeia a "serra do Corpo seco", consegue ouvir os gritos do Corpo seco ecoando de dentro da caverna. Nesta versão a mãe o amaldiçoa antes de morrer, por ter sido usada como cavalo pelo filho.


Avistado em alguns cemitérios do Brasil, a entidade é descrita como um “corpo mirrado, com uma cara feia e cheio de perebas”. Segundo algumas pessoas que o avistaram, ele fica em cima do muro do cemitério com um “ar de desespero e ao mesmo tempo como se estivesse pedindo socorro”, descreveu ao Jornal do Guaçu dona Maria Aparecida Soares Branco, que viu a criatura no Cemitério da Bíblia, em Mogi Guaçu. Várias cidades registram o aparecimento da criatura.

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