History Horror The Lend Urban
Brincando com os mortos
Em uma noite iluminada por uma lua minguante num céu sem estrelas, quatro jovens resolvem fazer o famoso "jogo do copo".
Reúnem-se na casa do mais velho, o líder da turma. Depois de uma oração em tom de brincadeira, começa a sessão de perguntas para o pseudo-espírito na mesa.
- Qual o seu nome? Pergunta uma das meninas da turma.
O copo se move para as letras formando a palavra P-A-L-H-A-Ç-O. Todos ficam assustados com o movimento, mas acham estranho que tenha se formado essa combinação. Exceto o líder da turma, que solta uma gargalhada quando a palavra é formada.
- O que você quer? Pergunta o segundo jovem:
P - U - M. É a palavra que aparece no tabuleiro. O jovem líder cai na gargalhada, solta o copo e sai de perto do tabuleiro:
- Essa brincadeira é cretina, estúpida. Fui eu quem fez o copo se mexer. Viram como isso não funciona?
- Cuidado. Não fique brincando com essas coisas. Você pode ser castigado - Retruca a pequena jovem.
Todos vão embora da casa do rapaz, indignados coma brincadeira sem graça do amigo. Como já era tarde, ele se prepara para dormir. Entra em seu quarto, deita em sua cama e começa uma oração. No meio de sua prece, ele sente uma dor muito forte no peito. Seu pijama azul tem uma mancha escura e que vai aumentando. O jovem coloca a mão na boca para conter um grito, mas percebe que sua boca também está sangrando. Seu nariz pinga mais sangue ainda, marcando o chão com poças avermelhadas.
Desesperado, ele vai ao quarto de seus pais e os encontram enforcados, pendurados no lustre sobre a cama, movimentando seus braços em busca do corpo do rapaz. Os gritos e palavras mórbidas ecoam por toda a casa:
- Maldito. Porquê você fez isso?
O jovem corre para fora de casa e bate na porta da casa de seus amigos. Ninguém atende. Seus gritos misturados com suas lágrimas pintam seu rosto de vermelho.
Cansado de gritar, ele fica em silêncio, mas ouve algumas gargalhadas. Tentando descobrir de onde vem as vozes, ele corre em direção ao som, e percebe que saem da garagem de sua própria casa.
Ao abrir a porta, ele se depara com uma cena macabra: Seus três amigos, sentados no chão, fazendo o jogo do copo. As gargalhadas eram assustadores, como crianças que se divertem com um brinquedo novo. Chegando mais perto, o jovem percebe que o copo se movia sozinho, sem nenhum dedo no tabuleiro. O copo fazia movimentos repetitivos para as palavras P-A-L-H-A-Ç-O. Movimentos cada vez mais rápidos formavam a palavra P-A-L-H-A-Ç-O, P-A-L-H-A-Ç-O, P-A-L-H-A-Ç-O, até que o copo explode.
Assustado, suado e com muito medo, o jovem acorda. Sim, foi um sonho. Ele olha a sua volta e não há sangue. O silêncio reina pela casa. Mais calmo, ele vai até o banheiro, onde tem uma surpresa ao se olhar no espelho: Seus olhos e sua boca, vermelhos de sangue, formam uma pintura de palhaço. Mesmo jogando água em sua face, a mancha não sai. Em um ato de desespero, o rapaz corre para o quarto dos pais. Quando ele abre a porta, encontra seu pai de pé, em frente à porta com uma arma na mão. Antes que ele pudesse pronunciar qualquer palavra, um único som toma conta de toda a casa: P-U-M.
No dia seguinte, todos os seus amigos vão ao velório de seu colega: O jovem palhaço que morreu com um tiro na cabeça.
Desabafo de uma alma perturbada
Definitivamente não acredito em espiritos. Acredito em fantasmas. Pode parecer estranho, mas deixe-me contar minha história para que possa me entender... antes que eles cheguem.
Amanheceu um dia lindo de sol. Abri a janela, respirei fundo e... ouvi dois tiros. Me abaixei rapidamente. Fiquei trêmulo. Permaneci imóvel por uns cinco minutos, de olhos fechados e tapando os ouvidos. Quando abri os olhos, ele estava lá. Olhando para mim com seu rosto pálido e assustador.
Tudo começou nesse dia. Minha mãe voltou correndo para casa para ver se eu estava bem. Disse que um homem tentou assaltar uma moça. O bandido acabou assassinando a jovem e seu filho de dez anos.
Todos os dias ele está ao meu lado. Seu nome era Robson e, como eu já disse, tinha dez anos. Nunca mais dormi uma noite completa de sono depois daqueles dois tiros. Robson fica todas as noites de pé, ao lado da minha cama, me olhando. Ele não fala nada, mas faz muito barulho. Ele bate as portas do guarda roupa, acende as luzes do quarto e espalha minhas roupas.
Já falei com minha mãe sobre ele, mas ela acha que estou inventando desculpas para minha bagunça.
Meu tormento tornou-se maior quando Robson começou a tentar se comunicar comigo. Um dia ele rasgou uma foto dos meus pais ao meio, separando-os. Chorei de raiva e de desespero, mas ele não entendia. Seus olhos ficaram vermelhos de ódio e de sua boca saia um líquido espumoso, que manchava o carpete de casa. Ele avançou contra meu pescoço, mas minha mãe chegou a tempo e ele desapareceu antes que ela o visse. Em outra ocasião, ele pegou a metade da foto com minha mãe e tentou colocar fogo. Por muito pouco não causa um incêndio em meu quarto.
Certa noite, acordei com um som metálico batendo nos móveis. Quando pude perceber, Robson estava de pé, ao lado da minha cama, apontando uma arma para minha cabeça. Não tive tempo de pensar. Ele apertou o gatilho sete vezes e desapareceu. A pistola caiu no chão. Por sorte, não havia munição na arma.
Resolvi mostrar para meus pais a arma e tentar contar o que aconteceu. Durante o café da manhã, mostrei a arma para eles. Minha mãe ficou apavorada. Deixou cair a xícara de café que tomava. Meu pai, um pouco mais calmo, me perguntou onde peguei a arma. Eu apenas disse:
- Uma criança, chamada Robson me deu.
Dessa vez foi meu pai quem ficou nervoso. Suas mãos tremiam sobre as migalhas de pão. Ele me pediu a arma, deixou-a sobre a mesa e disse já com lágrimas nos olhos:
- Preciso contar uma coisa a vocês. Essa criança, o Robson, que te acompanha, é seu irmão. Ele era filho daquela moça que morreu há alguns meses atrás. Eu traí sua mãe, meu filho, e voltei a traí-la há algum tempo atrás, até que o destino acabou com a traição da pior forma possível. Não consigo mais esconder isso. Essa criança me perturba todas as noites. Não posso mais conviver com isso. Peço perdão, minha querid...
Antes de terminar a frase, minha mãe já havia enviado a faca de pão pelo pescoço do meu pai.
- Pensa que não sei, seu desgraçado? Fui eu quem pegou a arma e matou aquela vagabunda e o pivete que você teve com ela! Não agüentava mais isso! Eu precisava por um fim nisso! E hoje eu o farei!
Minha mãe passou a faca nos olhos do papai. Ele tentava gritar, mas o sangue que escorria de sua garganta o impedia de fazer qualquer movimento. Ela mordia suas orelhas, arrancando pedaço por pedaço da carne de seu rosto. Não eram mais meus pais. Eram dois demônios encarnados em pessoas. Corri para meu quarto e me tranquei. Lá, encontrei Robson segurando três cartuchos de munição para a arma. Não tive dúvida: Corri para a cozinha, peguei a arma, carreguei-a e atirei nas costas da minha mãe.
A polícia chegou ao local e não teve dúvidas: Matei meus pais. Hoje vivo trancado aqui no hospital psiquiátrico de Natal. Longe de tudo, da família que me resta, dos amigos e da sanidade mental que eu tinha antes.
Tenho que encerrar essa história por aqui. Meu pai está aqui do meu lado e me pede para que eu seja breve, pois eles já sabem onde eu estou. Robson e minha mãe estão ai com você, parados do seu lado direito lendo minhas palavras.
Adeus
Relatos de Sahmara
Era um dia como qualquer outro, Eu não conseguia dormir. Como havia prova no dia seguinte com a cabeça cheia de matérias pendentes, decidi estudar, já era tarde, quando olhei no meu celular era 00:00 (Meia Noite) escutei alguns barulhos estranhos, era chiados vindo da Televisão, Como estava todos dormindo, desliguei a Tv da tomada, dei as costas por 3 segundos ela retornou a ligar sozinha, tentei desligar no botão mas não consegui do nada a tela da Tv parecia um espelho que refletiu a minha imagem até que na quarta vez fui tentar desligar no controle, mas continuava a mesma coisa. Até que comecei a falar ''Blood Mary'' eu sempre soube que era uma brincadeira tola mas chamei ''Blood Mary'' 3 vezes ainda na frente da Tv chamei 11 vezes a ''Maria Sangrenta'', bati palmas 3 vezes e nada aconteceu bati palmas 11 vezes e a Tv desligou do nada. quando olhei no meu celular indicava 3h da manhã como eu tinha que me acordar cedo, voltei a cama e peguei no sono. quando o meu celular despertou as 5h da manhã escutei uma voz feminina dizendo ''Quem me chamou ?'' olhei assustada e não havia ninguém.
Autora deste Relato: Sahmara
Relato Sobrenatural de Sahmara
Quando eu tinha 6 anos de idade. Eu tinha um Colega que era do mesmo Colégio, da mesma sala, Eu nunca notei que ele olhava pra mim e queria ao menos Brincar e conversar. Naquele mesmo dia ,ao sair do colégio ,houve tiroteios ao lado da sala abandonada, que fica perto do mesmo colégio que eu frequento. Ele levou um tiro no crânio na parte esquerda da cabeça. No dia seguinte soube que ele não conseguiu resistir e faleceu. Todos do colégio foram ao funeral. Menos eu. A minha mãe sempre me mimava bastante e sempre foi uma mãe protetora, Pois a minha mãe não achava cemitério apropriado para crianças. Após a morte do meu colega de todo modo continuei indo a escola a frenquentar as aulas como se nada tivesse acontecido, sinceramente, eu não sentia falta do meu colega, por sinal eu era a única que podia vê-lo e brincar com ele. Aos 7 anos, fui mexer nas coisas da minha mãe e acabei achando um cartãozinho com a imagem do meu colega com a camisa de seu time favorito. Quando a minha mãe chegou em casa perguntei a ela o que era funeral ? Ela ficou assustada e espantada por eu ser uma criança de 7 anos e perguntando sobre o que era um funeral. Ela me explicou que o meu colega estava brincando nas nuvens com o papai do céu. Ela mal sabia que eu podia vê-lo. Aos 8 anos fui convidada para ir a uma festa da filha da vizinha que ia completar os seus 15 anos, Por causa da ansiedade acordei cedo de 3h da manhã, como não tinha ninguém acordado, decidi ir na cozinha tomar um pouco de água, Quando cheguei na cozinha, acendi a luz e vi um formato de sombra estranho, que não era minha sombra, era uma sombra de um criança, um demônio em forma de criança de mais ou menos uns 7 anos. Sentei no chão e comecei a admirar aquela estranha forma que parecia uma pessoa. depois essa sombra correu para o quintal e desapareceu. Aos 12 anos reprovei pela primeira vez no colégio e mudei de escola. Na nova escola havia um garoto totalmente parecido com o meu colega que tinha falecido aos 7 anos, sua aparência e Hobbis todos iguais, mas o garoto nunca gostou de mim e se identificava como {Ninguém}, no fim do ano fiquei curiosa pra saber o por que ele me odiava tanto e ele contou que quando veio me visitar após a sua morte, não brinquei e nem falei com ele quando ele era apenas um garotinho, apenas admirei as suas marcas de tiro na cabeça e algumas sequelas no corpo que ele me mostrou e ele me falou pela primeira vez que o nome dele era
{Caio Vinicius} o mesmo nome do meu falecido colega. No ano seguinte procurei na escola por {Caio} e a resposta sempre foi a mesma
''Essa Pessoa Nunca Estudou Aqui.''
Autora: Sahmara